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terça-feira, 30 de novembro de 2010

Conduta do Médium na Umbanda


1. Manter, dentro e fora do agrupamento na sua vida espiritual, religiosa e particular, conduta irrepreensível;
2. Procurar instruir-se nos assuntos espirituais e morais, estando atendo aos temas publicados, bem como atender as indicações dadas Coordenação do Agrupamento, neste sentido;

3. Conservar sua saúde psíquica e física estando atento, principalmente, aos aspectos morais;

4. Não alimentar vibrações negativas, estando atento às necessidades manutenção dos atributos positivos, quais sejam: Fortaleza, Firmeza, Entendimento, Sabedoria, Vontade, Justiça e Humildade;

5. Estar atendo às influências negativas, quais sejam: ira, leviandade, receio, soberba, egoísmo, arrebatamento, vaidade e luxúria;

6. Não julgar que as entidades espirituais que o assistem são "mais fortes" ou "mais poderosas" , que as demais;

7. De paz a seu protetor no Astral, deixando de falar tanto no seu nome, isto é, vibrando constantemente nele. Assim, você está-se fanatizando e "aborrecendo" a entidade. .Fique certo de que, se ele, o seu protetor, tiver "ordens e direitos de trabalho" sobre você, poderá até discipliná-lo, cassando-lhe as ligações mediúnicas e mesmo infringindo-lhe castigos materiais, orgânicos, financeiros e etc., se você for desses que , além de tudo isso, ainda cometa erros em nome de sua entidade protetora...

8. Quando for à Gira de Desenvolvimento, de Caridade ou outra atividade afim ao agrupamento, não vá aborrecido e quando lá chegar, evite conversas fúteis. Recolha-se à seus pensamentos de paz, fé e caridade pura para com o próximo.

9. Lembre-se sempre de que sendo você um médium considerado pronto ou desenvolvido, é de sua conveniência tomar banhos de descarga ou propiciatórios, determinados por seu guia ou protetor ou orientados pela Coordenação do Agrupamento (caso o Agrupamento não ofereça banheiro para tal, imediatamente antes de sair de casa, o faça);

10. Não use "guias" ou colares de qualquer natureza sem ordem comprovada da Coordenação do Agrupamento;

11. Não se preocupe em saber o nome do seu guia ou protetor antes que ele julgue necessário e por seu próprio intermédio. É de toda conveniência também, para você, não tentar reproduzir, de maneira alguma, qualquer ponto riscado que o tenha impressionado, dessa ou daquela forma;

12. Não mantenha convivência com pessoas más, viciosas ou maldizentes etc. Isto é importante para o equilíbrio de sua aura e de seus próprios pensamentos. Tolerar a ignorância não é compartilhar dela!

13. Acostume-se a fazer todo o bem que puder, sem visar as recompensas materiais ou espirituais;

14. Tenha ânimo forte através de qualquer prova ou sofrimento. Aprenda confiar e a esperar. Nos obstáculos e desafios é que se apresentam os melhores ensinamentos;

15. Faça um recolhimento diário , de pelo menos de meia hora, a fim de meditar sobre suas ações e outras coisas importantes de sua vida;

16. Não confie a qualquer um seus problemas ou "segredos. Escolha a pessoa indicada para isso;

17. Não tema a ninguém, pois o medo é a prova de que está em débito com a sua consciência;

18. Lembre-se sempre que todos erram, pois o erro faz parte da condição humana e portanto ligados à dor, a sofrimento vários, conseqüentemente, às lições, com suas experiências...Sem dor, sofrimento, lições e experiências não há Carma, não há humanização e nem polimento íntimo. O importante é que não se erre mais, ou não cometer os mesmos erros. Passe uma esponja no passado, erga a cabeça e procure a senda da reabilitação (caso se julgue culpado de algumas coisa), e para isso, "elimine" a sua vaidade e não se importe, em absoluto, com o que os outros dizem de você. Faça tudo para ser tolerante e compreensivo, pois assim, só coisas boas poderão ser ditas de você;

19. Zele por sua saúde física, com uma alimentação racional e equilibrada;

20. Não abuse de carnes, fumo e outros excitantes, principalmente, álcool;

21. Nos dias de sessão, regule a sua alimentação, preferencialmente evitando alimentação pesada, e faça tudo para se encaminhar aos trabalhos espirituais, limpo de corpo e espírito.

22. Não se esqueça, em hipótese alguma, de que não deve ter relações ou contatos carnais na véspera e no dia de Giras;

23. Tenha sempre em mente que, para qualquer pessoa, especialmente o médium, os bons espíritos somente assistem com precisão, se verificarem uma boa dose de humildade ou simplicidade no coração;

24. Aprenda lentamente a orar confiando em Deus. Cumpra as ordens ou conselhos de seus guias ou protetors. Eles são os seus grandes e talvez únicos amigos de fato e querem somente a sua felicidade e bem-estar;

25. Preserve-se, para seu próprio equilíbrio e segurança, contra os aspectos que envolvem sempre ângulos escusos relacionados com o baixo astral. Isso não é próprio das coisas que se entende como caridade. Isso é vampirização, sugação de gente viciada, interesseira que pensa ser a Umbanda, uma "agencia comercial", e o terreiro, o "balcão" onde pretendem servir-se através de seu guia ou protetor. Enfim, não permita que o baixo astral alimente as correntes mentais e espirituais de sua Tenda, pois se isso acontecer, você dificilmente se livrará dele – será seu escravo...


sábado, 27 de novembro de 2010

Povo Cigano

CIGANOS NA UMBANDA
“Eu vi um formoso Cigano Sentado na beira do Rio Com seus cabelos negros E os olhos cor de anil Quando eu me aproximava o cigano me chamou Com seus dados nas mãos O cigano me falou Seus caminhos estão abertos Na saúde, na paz e amor, Foi se despedindo e me abençoou Eu não sou daqui, mas vou levar saudades, Eu sou o Cigano Pablo, lá das Três Trindades.”
gip05 Esta linha de trabalhos espirituais já é muito antiga dentro da  Umbanda, e “carregam as falanges ciganas juntamente com as falanges orientais uma importância muito elevada, sendo cultuadas por todo um seguimento espírita e que se explica por suas próprias razões, elegendo a prioridade de trabalho dentro da ordem natural das coisas em suas próprias tendências e especialidades.

Assim, numerosas correntes ciganas estão a serviço do mundo imaterial e carregam como seus sustentadores e dirigentes aqueles espíritos mais evoluídos e antigos dentro da ordem de aprendizado, confundindo-se muitas vezes pela repetição dos nomes comuns apresentados para melhor reconhecimento, preservando os costumes como forma de trabalho e respeito, facilitando a possibilidade de ampliar suas correntes com seus companheiros desencarnados e que buscam no universo astral seu paradeiro, como ocorre com todas as outras correntes do espaço.
O povo cigano designado ao encarne na Terra, através dos tempos e de todo o trabalho desenvolvido até então, conseguiu conquistar um lugar de razoável importância dentro deste contexto espiritual, tendo muitos deles alçado a graça de seguirem para outros espaços de maior evolução espiritual, juntamente com outros grupos de espíritos, também de longa data de reencarnações repetidas na Terra e de grande contribuição, caridade e aprendizado no plano imaterial.
A argumentação de que espíritos ciganos não deveriam falar por não gip04 ciganos ou por médiuns não ciganos e que se assim o fizessem deveriam faze-lo no idioma próprio de seu povo, é totalmente descabida e está em desarranjo total com os ensinamentos da espiritualidade sua doutrina evangélica, até as impossíveis limitações que se pretende implantar com essa afirmação na evolução do espírito humano e na lei de causa e efeito, pretendendo alterar a obra divina do Criador e da justiça divina como se possível fosse, pretendendo questionar os desígnios da criação e carregar para o universo espiritual nossas diminutas limitações e desinformação, fato que nos levaria a inviabilização doutrinária.
Bem como a eleger nossa estada na Terra como mera passagem e de grande prepotência discriminatória, destituindo lamentavelmente de legitimidade as obras divinas.
Outrossim, mantêm-se as falanges ciganas, tanto quanto todas as outras, organizadas dentro dos quadros ocidentais e dos mistérios que não nos é possível relatar. Obras existem, que dão conta de suas atuações dentro de seu plano de trabalho, chegando mesmo a divulgar passagens de suas encarnações terrenas.
Agem no plano da saúde, do amor e do conhecimento, suportam princípios magísticos e tem um tratamento todo especial e diferenciado de outras correntes e falanges.
Ao contrário do que se pensa os espíritos ciganos reinam em suas correntes preferencialmente dentro do plano da luz e positivo, não trabalhando a serviço do mau e trazendo uma contribuição inesgotável aos homens e aos seus pares, claro que dentro do critério de merecimento, tanto quanto qualquer outro espírito teremos aqueles que não agem dentro desse contexto e se encontram espalhados pela escuridão e a seus serviços, por não serem diferentes de nenhum outro espírito humano.
Trabalham preferencialmente na vibração da direita e aqueles que trabalham na vibração da esquerda, não são os mesmo espíritos de ex ciganos, que mantêm-se na direita, como não poderia deixar de ser, e, ostentam a condição de Guardiões e Guardiãs.
O que existe são os Exus Ciganos e as Moças Ciganas, que são verdadeiros Guardiões à serviço da luz nas trevas, como todo Guardião e Guardiã dentro de seus reinos de atuação, cada um com seu próprio nome de identificação dentro do nome de força coletivo, trabalhando na atuação do plano negativo à serviço da justiça divina, com suas falanges e trabalhadores, levando seus nomes de mistérios coletivos e individuais de identificação, assunto este que levaria uma obra inteira para se abordar e não se esgotaria.
gip10 Contudo, encontramos no plano positivo falanges diversas chefiadas por ciganos diversos em planos de atuação diversos, porém, o tratamento religioso não se difere muito e se mantêm dentro de algumas características gerais.
Imenso é o número de espíritos ciganos que alcançaram lugar de destaque no plano espiritual e são responsáveis pela regência e atuação em mistérios do plano de luz e seus serviços, carregando a mística de seu povo como característica e identificação.
Dentro os mais conhecidos, podemos citar os ciganos Pablo, Wlademir, Ramirez, Juan, Pedrovick, Artemio, Hiago, Igor, Vitor e tantos outros, da mesma forma as ciganas, como Esmeralda, Carme, Salomé, Carmensita, Rosita, Madalena, Yasmin, Maria Dolores, Zaira, Sunakana, Sulamita, Wlavira, Iiarin, Sarita e muitas outras também.
É imprescindível que se afirme que na ordem elencada dos nomes não existe hierarquia, apenas lembrança e critério de notoriedade, sem contudo, contrariar a notoriedade de todos os outros ciganos e ciganas, que são muitos e com o mesmo valor e importância.
Por sua própria razão diferenciada, também diferenciado como dissemos é a forma de cultuá-los, sem pretender em tempo algum estabelecer regras ou esgotar o assunto, o que jamais foi nossa pretensão, mesmo porque não possuímos conhecimento de para tanto. A razão é que a respeito sofremos de uma carência muito grande de informação sobre o assunto e a intenção é dividir o que conseguimos aprender a respeito deste seguimento e tratamento.
Somos sabedores que muitas outras forças também existem e o que passamos neste trabalho são maneiras simples a respeito, sem entrar em fundamentos mais aprofundados, o que é bom deixar induvidosamente claro.
É importante que se esclareça, que a vinculação vibratória é de axé dos espíritos ciganos, tem relação estreita com as cores estilizadas no culto e também com os incensos, pratica muito utilizada entre ciganos.
Os ciganos usam muitas cores em seus trabalhos, mas cada cigano tem  sua cor de vibração no plano espiritual e uma outra cor de identificação é utilizada para velas em seu louvor. Uma das cores, a de vinculação raramente se torna conhecida, mas a de trabalho deve sempre ser conhecida para prática votiva das velas, roupas, etc. Os incensos são sempre utilizados em seus trabalhos e de acordo com o que se pretende fazer ou alcançar.
Para o cigano de trabalho se possível deve-se manter um altar separado do altar geral, o que não quer dizer que não se possa cultua-lo no altar normal.
Devendo esse altar manter sua imagem, o incenso apropriado, uma taça com água e outra com vinho, mantendo a pedra da cor de preferencia do cigano em um suporte de alumínio, fazendo oferendas periódicas para ciganos, mantendo-o iluminado sempre com vela branca e outra da cor referenciada. Da mesma forma quando se tratar de ciganas, apenas alterando a bebida para licor doce.
E sempre que possível derramar algumas gotas de azeite doce na pedra, deixando por três dias e depois limpá-la.
Os espíritos ciganos gostam muito de festas e todas elas devem acontecer com bastante fruta, todas que não levem espinhos de qualquer espécie, podendo se encher jarras de vinho tinto com um pouco de mel.
Podendo ainda fatiar pães do tipo broa, passando em um de seus lados molho de tomate com algumas pitadas de sal e leva-los ao forno, por alguns minutos, muitas flores silvestres, rosas, velas de todas as cores e se possível incenso de lótus. gip09[1]
As saias das ciganas são sempre muito coloridas e o baralho, o espelho, o punhal, os dados, os cristais, a dança e a música, moedas, medalhas, são sempre instrumentos magísticos de trabalho dos ciganos em geral.
Os ciganos trabalham com seus encantamentos e magias e os fazem por força de seus próprios mistérios, olhando por dentro das pessoas e dos seus olhos. Uma das lendas ciganas, diz que existia um povo que vivia nas profundezas da terra, com a obrigação de estar na escuridão, sem conhecer a liberdade e a beleza.
Um dia alguém resolveu sair e ousou subir às alturas e descobriu o mundo da luz e suas belezas. Feliz, festejou, mas ao mesmo tempo ficou atormentado e preocupado em dar conta de sua lealdade para com seu povo, retornou à escuridão e contou o que aconteceu.
Foi então reprovado e orientado que lá era o lugar do seu povo e dele também. Contudo, aquele fato gerou um inconformismo em todos eles e acreditando merecerem a luz e viver bem, foram aos pés de Deus e pediram a subida ao mundo dos livres, da beleza e da natureza.
Deus então, preocupado em atende-los, concedeu e concordou com o pedido, determinando então, que poderiam subir à luz e viver com toda liberdade, mas não possuiriam terra e nem poder e em troca concedia-lhes o Dom da adivinhação, para que pudessem ver o futuro das pessoas e aconselha-las para o bem.
É muito comum usar-se em trabalhos ciganos moedas antigas, fitas de todas as cores, folha de sândalo, punhal, raiz de violeta, cristal, lenços coloridos, folha de tabaco, tacho de cobre, de alumínio, cestas de vime, pedras coloridas, areia de rio, vinho, perfumes e escolher datas certas em dias especiais sob a regência das diversas fases da Lua…”

domingo, 21 de novembro de 2010

Diferença entre médiuns umbandistas e kardecistas (ou cardecistas)

            Existe uma polêmica entre a diferença entre a natureza espiritual destas duas linhas vibratórias e seus médiuns, mas o que realmente muda?
            Não podemos negar a diferença entre os dois cultos, afinal, a forma com que os dois ocorrem por si próprios mostra que na verdade as semelhanças é que são poucas. A forma com que ambos os médiuns são preparados talvez seja a maior diferença. Pois na umbanda o médium está sempre se acostumando com as linhas vibratórias dos seus guias, e a trabalhar com estas, aceitando as suas diferenças, e seus dons especiais para cada situação. Como por exemplo: A linha de Ogum é muito conhecida como uma linha que protege, e derrota a demanda, já a linha de Pretos Velhos tem o costume de trabalhar de forma serena, dando mais conselhos,  ajudando com toda a sabedoria. Sem desmerecer esta linha (pretos velhos) que tem uma força incomparável.
            Agora o médium Cardecista dentro da lei da afinidade, de ação e reação mediúnica, foi adaptado para ser um veículo dos espíritos daquela faixa, isto é, com um plano de ação funcional circunscrito ao sistema empregado por essa corrente, o qual é limitado, ou seja: ali não há Magia ou forças mágicas específicas postas em ação; ali não há terapêutica vegeto-astromagnética (defumações, banhos) como condição indispensável; ali não há cabalismo, ou o uso de sinais riscados; ali não há ação mágica entre forças visíveis e invisíveis, por via de oferendas, preceitos, trabalhos, e etc.
            Embora estas diferenças sejam vistas, às vezes, como restrições entre os cultos, ou anormalidades, talvez seja mais sábio dizer que a diferença entre os dois tipos de médiuns se resume ao preparo que cada um tem que, por sua vez, se diferencia pelo “treinamento” que tende a ser diferente pela forma com que cada linha vibratória, seja ela Cardecista ou Umbandista, trabalha.   

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Iansã

Como estamos em época de homenagens para Mãe Iansã decidimos publicar uma matéria somente pra ela. Tentaremos mostrar o máximo possível:
Santa Bárbara 
IANSÃ também chamada OYA, é o Orixá dos ventos e raios. 

Além disto, e Senhora dos Eguns (espíritos dos mortos), os quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim - um dos seus símbolos. 

Guerreira, a mais agitada das Orixás femininas, foi esposa de Ogum e, posteriormente, a mais importante esposa de Xangô. é irrequieta, autoritária, mas sensual, de temperamento muito forte, dominador e impetuoso. 

É dona dos movimentos (movimenta todos os Orixás), em algumas casas é também dona do teto da casa, do Ilê. Suas cores são vermelho e branco, marrom terracota, ou ainda, rosa. 

De acordo com uma lenda Oyá Omo Mésàm (a mãe dos nove filhos) derivou o nome de Iansã. 
Dia da Semana: Quarta-feira

Saudação: Epahei!

Alimento Principal: Acarajé

O ARQUÉTIPO DE IANSà

As pessoas filhas de Iansã são audaciosas, intrigantes, autoritárias, vaidosas, pessoas sensuais, volúveis, com tendência a ter diversos relacionamentos sexuais, inclusive aventuras extraconjugais. 

São extremamente ciumentas. Mas quando estão amando verdadeiramente são dedicadas a uma pessoa são extremamente companheiras.
IANSÃ — Orixá dos Ventos e da Tempestade !!! 

Oxaguiam (Oxalá novo e guerreiro) estava em guerra, mas a guerra não acabava nunca, tão poucas eram as armas para guerrear. Ogum fazia as armas, mas fazia lentamente. 

Oxaguiam pediu a seu amigo Ogum urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Oxaguiam que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu ajudar Ogum a apressar a fabricação. 

Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ogum e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo aumentado derretia o ferro mais rapidamente. Logo Ogum pode fazer muitas armas e com as armas Oxaguiam venceu a guerra. 

Oxaguiam veio então agradecer Ogum. E na casa de Ogum enamorou-se de Oyá. Um dia fugiram Oxaguiam e Oyá, deixando Ogum enfurecido e sua forja fria. Quando mais tarde Oxaguiam voltou à guerra e quando precisou de armas muito urgentemente, Oyá teve que voltar a avivar a forja. 

E lá da casa de Oxaguiam, onde vivia, Oyá soprava em direção à forja de Ogum. E seu sopro atravessava toda a terra que separava a cidade de Oxaguiam da de Ogum. E seu sopro cruzava os ares e arrastava consigo pó, folhas e tudo o mais pelo caminho, até chegar às chamas com furor. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e logo o chamou de vento. 

E quanto mais a guerra era terrível e mais urgia a fabricação das armas, mais forte soprava Oyá a forja de Ogum. Tão forte que às vezes destruía tudo no caminho, levando casas, arrancando árvores, arrasando cidades e aldeias. O povo reconhecia o sopro destrutivo de Oyá e o povo chamava a isso tempestade.


Ervas usadas:
“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá 
Alface: Utilizada em cultos de Egun, e em sacudimentos (ebó ou limpeza). Muitos indicam para o uso contra casos de insónia, usando as folhas ou o pendão floral. Além de chamar o sono, pacifica os nervos.

folha iansa ou Oya  -  Altéia – Malvarisco“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Altéia – Malvarisco: Geralmente usada para banhos de purificação das pedras dos orixás Nanã, Oxum, Oxumarê, Yansã Yemanjá. Muito prestigiada nos bochechos e gargarejos, nas inflamações da boca e garganta.

“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Iansa folha Angico-da-folha-miúda Angico-da-folha-miúda – Cambuí: Só possui aplicação na medicina caseira a casca ou os frutos em infusão no vinho do porto ou otin (cachaça), age como estimulador do apetite. Os frutos em infusão, também fornecem um licor saboroso, do mesmo modo combate a dispepsia.
Umbanda Fé VerdadeiraErva Banbu iansa ou oya Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Bambu: É um poderoso defumador de descarrego para purificar um ambiente negativo. O banho também é excelente contra perseguidores. Na medicina popular é benéfico contra as doenças ou perturbações nervosas, nas disenterias, diarreias e males do estômago.
Iansa Cambuí amarelo candombleOrixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Cambuí amarelo: Só é utilizado em banhos de descarrego contra coisas ruins. A medicina caseira indica como indica como adstringente, e usa o chá nas diarreias ou disenterias.

Candomble ervas Cambuí amarelo Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá 
Catinga-de-mulata – Cordão-de-Frade – Cordão-de-São-Francisco: Geralmente usado para banhos de limpeza ou descarrego dos filhos de Iansã ou Oyá. As povo a indica para combater a asma, histerismo e como pacificadora dos nervos.
Orixa Iansã erva Cordão-de-Frade  Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Cordão-de-Frade verdadeiro: Esta erva é usada e aplicada em banhos tonificantes da aura e limpezas em geral. As pessoas afirmam que hastes e folhas, em cozimento ou chá, combate a asma, melhora o funcionamento dos rins e beneficia no caso de reumatismo.
Candomble Oya - Cravo-da india Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Cravo-da Índia – Cravo-de- Doce: Muito utilizado em culto ao Orixá, entra em quaisquer obrigações de cabeça e nos abô de purificação. Participa dos banhos de purificação dos filhos dos orixás a que pertence. O povo indica suas folhas e cascas em banhos de assento para debelar a fadiga das pernas. Ótimo nos banhos aromáticos.
Orixa Oya gbale Dormideira sensitiva“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Dormideira sensitiva:. A medicina caseira indica esta planta como emoliente, mais especificamente para bochechos e gargarejos, nas inflamações de boca. Indicada como hipnótico, pondo fim a insônia. É utilizado o cozimento de toda a planta.
Candomble ervas Oya Espirradeira“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Espirradeira – Flor-de-São-José: Participa de todas as obrigações nos cultos afro-brasileiros (claro, dependo de cada culto). Esta é uma erva utilizada nas obrigações de (Ori) cabeça, nos abô (banhos de ervas) e nos abô de ori. Pertence aos orixás Xangô e Yansã, porém há, ainda, um outro tipo branco que pertence a Oxalá. Pessoas indicam o suco das folhas desta contra a sarna e pôr fim aos piolhos. Em uso externo.
Yansa Orixa - Folha Eucalipto-limão“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá
Eucalipto-limão: Bastante usado na aplicação de obrigações de cabeça e nos banhos de descarrego, purificação ou limpeza dos filhos de orixá. A medicina caseira indica-o nas febres e para suavizar dores. Usado em banhos de assento, é também emoliente.

Erva de Oya - Flamboiant Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Flamboiant: Não utilizada nas obrigações de Ori (cabeça), sendo usado somente em algumas casas de banhos de purificação dos filhos dos orixás. Porém suas flores tem vasto uso, como ornamento, enfeite de obrigação ou de mesas em que estejam arriadas as obrigações. Sem uso na medicina popular.
Ewe Iansa  - Gengibre-zingiber erva Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Gengibre-zingiber: São Utilizadas os rizomas, a raiz, que se adiciona ao aluá e a outras bebidas. As pessoas costumam dizer que é também ingrediente no amalá de Xangô. A medicina caseira a usa nos casos de hemorragia de senhoras e contra as perturbações do estômago, em chá.
Folha de iansa - Gitó-carrapeta Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Gitó-carrapeta – bilreiro: Geralmente utilizado no culto Orixa, em banhos de limpeza e purificação dos filhos do orixá a que se destina. O povo indica na cura de moléstia dos olhos. Não aconselhamos o uso interno.

Folha de Oya - Hortelã-da-horta  Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Hortelã-da-horta – Hortelã-verde: Bastemte usada na culinária sagrada. Entra nas obrigações de (Ori) cabeça alusivas a qualquer orixá. Participa do abô dos filhos-de-santo. A medicina caseira o aponta como eficiente debelador de tosses rebeldes; de bons efeitos nas bronquites é muito útil no tratamento da asma.
Erva candomble Oya - Hortelã-da-horta “ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe OrixáInhame: Somente utilizada nas obrigações de Exú, o uso das folhas grandes para toalha nas obrigações de Exu. O inhame é tido como depurativo do sangue na medicina caseira.

Folhas candomble orixa Yansa - Jenipapo“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Jenipapo: As folhas de Jenipapo são utilizadas para (abô) banhos de descarrego e limpeza. A medicina caseira aplica o cozimento das cascas no tratamento das úlceras, o caldo dos frutos é combatente de hidropisia.

Lírio do Brejo Oya Orixas“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá
Lírio do Brejo: Utilizam-se as folhas e flores nas obrigações de ori, nos abô e nos banhos de limpeza ou descarrego. As pessoas emprega o chá das raízes, rizomas, como estomacal e expectorante.

clip_image018“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Louro – Loureiro: Erva que representa a vitória, por isso pertence a Iansã ou Oyá. Não é utilizada na aplicação e nas obrigações de (Ori) cabeça, mas é usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros. Suas folhas também são utilizadas para ornamentar a orla das travessas em que se coloca o acarajé para arriar em oferenda a Iansã.
Yansa - Mae boa“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá
Mãe-boa: Somente utilizada para os banhos de limpeza. Muito usada pela pessoas contra o reumatismo, em chá ou banho.


Manjericão-roxo Orixa Oya“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Manjericão-roxo: Utilizado nas obrigações de ori (cabeça) dos filhos pertencentes ao orixá do trovão. Colhido e seco, previne contra raios e coriscos em dias de tempestades, usando o defumador. Não possui uso na medicina popular.

Ervas do Candomble - Iansa - Maravilha bonina“ Orixá Iansã ou Oyá ” A Erva ou folha - Ewe Orixá Maravilha bonina: Utilizada nas obrigações de ori (cabeça) relativas a Oyá ebori, lavagem de contas e feitura de Orixa. Não entra nos abô a serem tomados por via oral. O povo a indica para eliminar leucorreia (corrimentos), hidropisia, males do fígado, afecções hepáticas e cólicas abdominais.







segunda-feira, 15 de novembro de 2010

domingo, 14 de novembro de 2010

Quem Somos!!!

Somos a fuga para alguns, a coragem para outros.
Somos o tambor que ecoa nos terreiros, trazendo o som das selvas e das senzalas.
Somos o cântico que chama ao convívio seres de outros planos.
Somos a senzala do Preto Velho, a ocara do Bugre, a cerimônia do Pajé, a encruzilhada do Exu, o jardim da Ibejada, o nirvana do Indu e o céu dos Orixás.
Somos o café amargo e o cachimbo do Preto Velho, o charuto do Caboclo e do Exu; o cigarro da Pomba-Gira e o doce do Ibeji.
Somos a gargalhada da Padilha, o requebro da Cigana, a seriedade do Tranca-Rua.
Somos o sorriso e a meiguice de Maria Conga e de Cambinda; a traquinada de Joãozinho da Praia e a sabedoria do Caboclo 7 Flexas.
Somos o fluído que se desprende das mãos do médium levando a saúde e a paz.
Somos o isolamento dos orientais onde o mantra se mistura ao perfume suave do incenso. Somos o Templo dos sinceros.
Somos livre. Não tenho Papas. Somos determinada e forte.
Minhas forças? Elas estão no homem que sofre e que clama por piedade, por amor, por caridade.
Minhas forças estão nas entidades espirituais que me utilizam para seu crescimento.
Estão nos elementos. Na água, na terra, no fogo e no ar; na pemba, na tuia, no mandala do ponto riscado.
Estão finalmente na tua crença, na tua Fé, que é o elemento mais importante na minha alquimia.
Minhas forças estão em ti, no teu interior, lá no fundo, na última partícula da tua mente, onde te ligas ao Criador.
Quem Somos? Somos a humildade, mas cresço quando combatida.
Somos a prece, a magia, o ensinamento milenar, Somos cultura.
Somos o mistério, o segredo, Somos o amor e a esperança. Somos a cura.

Somos de ti. Somos de Deus. Somos Umbanda.